sexta-feira, 21 de julho de 2017

F***-SE! É desta!

Farta de tentar e de me sentir uma looser!
Eu corro, eu alimento-me bem, e depois fumo? Parece que nem combina comigo e tou farta desta merda.
Já tenho vergonha de ir à papelaria do meu bairro e o senhor já saber sempre o que quero... Um maço de tabaco... Sinto-me mal.
Desculpem a irritação, mas estou irritada comigo mesma por ter voltado e por nunca ter tido a força de vontade de deixar novamente.
Confesso que ter um marido fumador em casa não ajuda em nada e vou aproveitar que ele está 5 dias fora e vou deixar. Melhor, já deixei.
Hoje, dia 21 de julho, pelas 1:00 deixei de fumar.
Aproximam-se dias dificéis e quem me vai aturar, quem é? O meu baby! Com aquela gargalhada dele única.
Mas ao menos vou deixar de me esconder para ele não me ver a fumar e vou-me puder aproximar sempre dele sem medo que ele sinta o cheiro nojento do tabaco.

Venham muitas gargalhadas como esta, meu amor!


Nota: ele fez xixi em cima das formigas, este meu filho sem sentimentos...


sexta-feira, 14 de julho de 2017

Abracinho - Miminho - Abracinho

Todas as noites o ritual repete-se. Depois do xixi e de lavar os dentes (sempre primeiro tu e depois a mamã).
Quando te deitas, tenho sempre de cantar o "Smile" uma vez.
Depois dizes:
- Uma vez e acabou!
E eu canto novamente... Sempre com a tua mão colada à minha, a fazeres malabarismo para veres como podes agarrar mais a minha mão.
Quando acabo, abres os braços e dizes:
- Abracinho...
- Miminho...
- Abracinho...

(É tão, mas tão bom... Derreto-me todos os dias...)

Depois quando te dou um último beijo e te digo que te amo, tu só me respondes:
- Agora vai te embora.

Como quem diz: tou pronto para ficar aqui sozinho.
Só me pedes mais uma coisa, para te tapar. Como se o lençol tivesse poderes mágicos de te proteger.

Seja o lencol, seja os peluches com que sempre dormes, eu estarei sempre cá para te proteger, meu amor!

Que o abracinho - miminho - abracinho nunca se percam...