Todas as noites o ritual repete-se. Depois do xixi e de lavar os dentes (sempre primeiro tu e depois a mamã).
Quando te deitas, tenho sempre de cantar o "Smile" uma vez.
Depois dizes:
- Uma vez e acabou!
E eu canto novamente... Sempre com a tua mão colada à minha, a fazeres malabarismo para veres como podes agarrar mais a minha mão.
Quando acabo, abres os braços e dizes:
- Abracinho...
- Miminho...
- Abracinho...
(É tão, mas tão bom... Derreto-me todos os dias...)
Depois quando te dou um último beijo e te digo que te amo, tu só me respondes:
- Agora vai te embora.
Como quem diz: tou pronto para ficar aqui sozinho.
Só me pedes mais uma coisa, para te tapar. Como se o lençol tivesse poderes mágicos de te proteger.
Seja o lencol, seja os peluches com que sempre dormes, eu estarei sempre cá para te proteger, meu amor!
Que o abracinho - miminho - abracinho nunca se percam...
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