quarta-feira, 10 de junho de 2015

NYC #2


Sempre disse que devia ser obrigatório vir a NYC pelo menos de dois em dois anos (já para não dizer todos os anos) e sabem porquê? Porque assim que estou lá, quero ser uma New Yorker e não uma turista.
Adorei subir ao Empire, andar de helicópetro e sobrevoar toda a ilha, mas isso fiz tudo na primeira viagem. Podia agora aproveitar esta segunda vez em NYC para simplesmente deambular pela cidade, recordar sítios onde já tivesse estado, conhecer outros novos... E foi exatamente isso que fizémos! Andámos o dias todo sem destino, e a aproveitar o dia maravilhoso!

I've always said it should be mandatory to come to NYC at least every two years (or maybe every year) and wanna know why? Because as soon as I'm there, I want to be a New Yorker and not a tourist.
I loved climbing the Empire, the ride in the helicopter and fly over the island, but that did everything on the first trip. I could now take this second time in NYC to simply wander around town, remembering places where we already had been, meet new ones ... And that's exactly what we've made! We walked the whole day aimlessly, and enjoying the wonderful day!


Tshirt and Coat Sheinside

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sábado, 16 de maio de 2015

Goodbye McDreamy...

Com uma semana de atraso, acabei de ver os últimos episódios da Grey's Anatomy. Não sei se são os últimos da série, mas para mim são.
A Meredith sem o Derek não tem sentido... Senti cada episódio desta série, como se fosse os meus amigos, a minha família... Vivi todos os dramas, identifiquei-me com alguns (não muitos, senão a minha vida seria um autêntico drama), vi algumas das minhas personagens favoritas morrerem o irem embora, mas agora sem o Derek, declaro o fim da Grey's Anatomy para mim.

Tenho alguns episódios gravados na minha cabeça como se tivesse visto no dia anterior, e já os vi há tanto tanto tempo... Saltei no sofá de tanto chorar com o atentado no hospital, o roubo do coração para o Denny, o George desesperado a explicar que debaixo daquela desfiguração era ele que ali estava, com a mão da Meredith dento de uma bomba, imaginar a Lexie sozinha na floresta, o Alex a casar-se com a Izzie, como o Richard sempre acompanhou a mulher enquanto ela teve Alzheimer... As cenas atropelam-se na minha cabeça, tal como dizem que acontece poucos segundos antes de morrermos, que as cenas da nossa vida se atropelam na nossa cabeça. E se morre o McDreamy, fico por aqui na Grey's Anatomy. Obrigada, foi muito bom enquanto durou.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Multitasking mode

Mas afinal o que somos depois de sermos mães?
Já comecei a trabalhar e tento por tudo manter a ordem e a serenidade, e é agora que percebo a verdadeiro poder das mulheres de multitasking.
Como é possível sermos tanta coisa ao mesmo tempo?

São 6:00 da manhã, eu durmo o sono dos justos e o Baby Vi acorda, com o seu bom humor matinal que eu adoro e quer brincar. Quer conversar, quer brincar. Não sou capaz de lhe negar isso, mesmo com os olhos a arder de tanto sono. Ficamos na conversa e na palhaçada, só de ouvir a gargalhada dele já sinto a minha energia a carregar e a conseguir ganhar forças para continuar na palhaçada.

8:00 começa a tocar o meu despertador e o Baby Vi fica automaticamente com sono. Junta-se ao pai que nem sequer pestanejou enquanto brincávamos e dormem os dois com o Vicente a fazer questão de lhe tocar com uma mão no ombro só para sentir a sua presença. Chegou a hora de começar a luta e levanto-me para tomar um duche e encarar mais um dia com um sorriso na cara.
Volto a colocar os saltos altos. Faz quase um ano que não usava e parece que deixei de saber usá-los, mas nós mulheres somos assim. Para além de fazermos tudo, ainda o temos de fazer em cima do salto.

Pego na mala do Vi, na minha mala, na minha lancheira, no saco do ginásio e no Vi e saímos de casa. Vamos a correr até casa da avó para deixar o Baby Vi e dar algumas instruções. Não me esqueci de nada? A sopa veio? O biberon? Ah! E a água? Está calor ou vai fazer vento? Todas as questões invadem a nossa cabeça e uma insegurança de que estamos a esquecermo-nos de algum pormenor com certeza.

Já são 9:30, tenho de fugir e deixar o task "mummy" para trás. Espera-me uma Cril inteira e ainda a A5! E se está trânsito, lá vou eu me atrasar... Mas estou acordada há tantas horas, como é que é possível?!? Lá vou eu pela estrada fora a beber o meu sumo matinal e consigo chegar a horas.

O dia passa a correr, talvez também pelas saudades que tinha de toda a algazarra e boa disposição que transborda naquele escritório. Chega a hora de almoço e lembro-me que me esqueci de tirar alguma coisa para jantarmos, tenho de ir comprar alguma coisa. Pomos a conversa em dia durante o almoço, a tradição mantém-se e trazemos todas almoço de casa.

De repente falta uma hora para sair e o dia passou a correr, o dia como "worker" Ainda há tantos taskings para desenvolver... Vou a correr buscar o Vi, já cheia de saudades daquelas bochechinhas e de abraçá-lo, mas enquanto isso penso que não liguei para tratar da creche dele, tenho de ir arranjar as unhas, como gostava de fazer umas massagens para tirar esta celulite... Vamos os dois para o ginásio, preciso de ter este momento meu, para suar, dançar, pular, fazer o que me apetecer! É no tasking "myself" que carrego baterias para o resto do dia que para mim ainda vai a meio...

Chegamos finalmente a casa e chegou a hora que eu chamo de logística. Banho, papinha, miminho e pouco depois caminha. 21:30 e o Vi está pronto para ir dormir e eu ainda com tanto por fazer.
Esganada de fome, vou preparar o nosso jantar e comer num instante antes que o sono se apodere de mim. Enquanto como faço mentalmente uma lista de tudo o que tenho para fazer ainda nessa noite. Arrumar o cozinha, preparar o saco do Vi para o dia seguinte, preparar a minha salada para o almoço e os meus snacks. Entretanto olho para a pilha de roupa para passar, respiro fundo, e lá enfrento mais uma tasking, a de "housekeeper".

Estou sempre a olhar para o relógio, para não perder a hora de dormir senão, não aguento mais um dia. Mas ainda preciso de fazer uma coisa. Parar um bocado e olhar para o H. Olho para ele e penso, como é que dantes nós ocupávamos o nosso tempo? Preciso de estar um bocadinho com ele, nem que seja sentir o seu abraço, saber que estamos no caminho certo e ser a "wife" que tu te orgulhes.

Já sem make up, estou pronta para ir dormir. Tenho de me despachar a adormecer que daqui umas 2 horas o Vi vai acordar com fome e lá estarei eu pronta para lhe dar o meu peito. Por vezes o cansaço é tanto que acabamos por adormecer os dois como que abraçados. Quando volto a acordar, volto a colocá-lo no berço. Já são 3 da manhã. Daqui a três horas o Vi vai estar com a bateria a 100% e eu sinto que a minha ainda nem saiu do vermelho.

É desta fibra que nós mulheres somos feitas, é isto que nos faz seres tão especiais e únicos. "That's why we are superwomen". E é por vocês que vou continuar.


NYC #1


Desculpem a ausência, mas desde que vim de NYC tem sido um turbilhão de coisas... O Baby Vi adoentado, o início ao trabalho e a preparação de tudo para que nada falhe! Mas vamos lá falar da nossa viagem que nos soube tãããããããoooo beeeemmmm!

A greve avançou e acabámos por optar por trocar o nosso voo para a United Airways. Foi bom pelo facto de ter a certeza quando voltava que com o Baby Vi longe, partia-me o coração. Mas confesso que a viagem em si pareceu uma eternidade, mas ao menos deu para pôr os sonos destes últimos meses em dia!

O Hotel W Times Square era espetacular, mesmo no meio da multidão e de todos aquelas luzes e movimento. Depois de pousarmos as malas quisemos logo ir sentir a cidade e estávamos na zona ideal. Como já era tarde, optámos por ficar mesmo pelo bairro.

Adivinhem a primeira loja onde entrámos assim que chegámos a NYC? Disney!!! Só vos digo, tenho medo do dia em que entre ali com o Vicente já com mais idade e me comece a pedir todos os brinquedos e máscaras e tudo o que encontrar pelo caminho!

Acabámos a noite a jantar num restaurante que começa a fazer parte dos nossos sítios preferidos da cidade. Comemos umas fantásticas "ribs" no T.G.I. Friday, que saudades que eu tinha!

Depois de mais uma voltinha foi hora de ir dormir que esta cidade não dorme, mas eu bem que preciso de descansar um bocado (e dormir uma noite inteira) para acordar bem cedo e aproveitar cada minuto desta cidade que eu adoro!

Sorry for the absence, but since I came to NYC it has been a whirlwind of things ... Baby Vi is a bit sick, I'm starting to work and preparing everything so that nothing fails! But let's talk about our journey that felt soooooo gooooooooooooooddddd!

The strike came forward and we finally choose to change our flight to the United Airways. It was good so we could be sure when we would returned and be able to hug Baby Vi again. But I confess that the trip itself seemed like an eternity, but at least I could sleep all flight.

The W Hotel Times Square was spectacular, even in the crowd and all those lights and movement. After we landed, we soon wanted to go and feel the city and we were in the ideal place. As it was late, we decided to stayby neighborhood.

Guess the first store where we entered so we came to NYC? Disney !!! I'm afraid the day I bring Vicente here and he's older and start asking me all the toys and masks and everything you find along the way!

We ended the night having dinner in a restaurant that becomes part of our favorite places in town. We eat some fantastic ribs at T.G.I. Friday, how I missed it!

After another ride was bedtime that this city does not sleep, but I well I need to rest a bit (and sleep a whole night) to wake up early and enjoy every minute of this city which I love!


Fita MAMOLI

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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Caros Senhores Comandantes,

Seria pedir muito cancelarem ou pelo menos adiarem a greve?
Sim, os senhores têm o direito à greve e de reivindicar os vossos direitos, não estou de todo a pedir-vos para não o fazerem, se assim acham correto e a vossa consciência assim o dita, avançem!
Este pedido vem mesmo de uma pessoa que simplesmente queria passar 4 dias na sua cidade de sonho, sem estar com o coração nas mãos se o filho tem leitinho suficiente enquanto eu não consigo chegar perto dele e abraçá-lo. Já custa tanto deixá-lo cá, quanto mais sem saber quando consigo regressar. Esta incerteza está a dar cabo de mim...
Fica o apelo feito e vou continuar a rezar aos santinhos dos ares para que esta greve seja adiada, uns... 4 dias! Pode ser? Agradecida...