sábado, 6 de agosto de 2016

Freestyle

E eu a achar que era desta que iria escrever diariamente no meu blog, agora que estou mais livre... Pois, parece que não!
Tantos planos que tenho para esta minha nova fase, desde cursos que quero tirar, ser frequente assídua do ginásio, planos alimentares saudáveis, voltar a deixar de fumar... Enfim, um rol de coisas que queria e quero muito fazer e que ainda não concretizei, mas estou mais realizada que nunca! Mas estou a concretizar o maior desejo de todos. Estou a acompanhar o meu filho como nunca e é tão, mas tão bom!
Este mês não há escola e tenho feito a minha vida em função deste bichinho moreno e esta idade é realmente esgotante, temos de estar a 100% com eles, e ver todas as evoluções diárias dele é das melhores recompensas.
Ando tão embrulhada nele que até me esqueço de tirar fotos, mas vou me esforçar por isso para vocês também verem a evolução deste pequeno ser.


sexta-feira, 8 de julho de 2016

Music Brings Us Together #11

Esta foto já é antiga, foi tirada no meu dia de anos, em Janeiro de 2014, mas partilho-a hoje por ser um momento de viragem muito importante para mim!
Neste dia, foi um dia que me senti livre, que tinha o mundo aos meus pés e que podia fazer o que quisesse com a minha vida.
Hoje esse sentimento repete-se, mas não estou num sítio tão bonito como a Tailândia.

Carreguem na foto e sintam a vibe desta música enquanto continuam a ler o post! :)


sábado, 2 de julho de 2016

A triste geração que virou escrava, por Mia Couto

Hoje cito um texto de um escritor que admiro muito, Mia Couto e que não poderia ser mais certeiro na minha forma de ver a vida e de como eu quero seguir a minha vida.
Dantes dizia: "Não sei o que quero, mas vou sabendo o que não quero". Agora o meu discurso mudou, agora digo: "Sei o que quero e não é isto!" Não é pelo que a sociedade espera de mim que eu vou comandar a minha vida. Recuso-me a ser escrava.

"E a juventude vai escoando entre os dedos.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre.
Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.
Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguer, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.
Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.
Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas.
Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.
E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.
Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.
Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.
O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.
O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.
O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.
Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.
Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.
Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.
Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.
Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim.
Mas para a vida, costumava ser não:
Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.
Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.
Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.
Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.
Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia.
Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido.
Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.
Só não tinha controle do próprio tempo.
Só não via que os dias estavam passando.
Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bónus do final do ano não comprariam os anos de volta."

Mia Couto

sexta-feira, 17 de junho de 2016

YAY! Uma marca para rapazes!

Estava a ver que não! Tantos fofos, tantos folhos e não via nada para o meu bebé cheio de pinta!
até que hoje conheci esta marca e apesar de ter poucas peças, já me perdi com algumas comprinhas para o Vi.
A YAY desde, como tantas marcas, de duas mães de rapazes que queriam provar que vestir os meninos pode ser uma tarefa fácil, divertida e, acima de tudo, cheia de pinta!
Espreitem lá se não é linda a coleção:

Ela é linda sem make up


Levam tudo muito à letra e depois dá nisto! Pôs-se a ouvir a música do Agir e agora toca de mostrar as sardas e olheiras e tudo e tudo!