segunda-feira, 14 de março de 2016

I think we miss that touch so much, that we crash into each other, just so we can feel something.


Segunda-feira. Trânsito infernal. 2ª circular parada, CRIL no pára-arranca. Nem o Waze me safa. Hoje está mesmo tudo f*****.
Eu que saí atrasadíssima e que já não vou mesmo chegar a horas. Ouço nas notícias que está tudo o caos devido a um acidente grave, a sogra envia sms a avisar.
Não consigo me stressar com isso. Vou o caminho todo a cantar e a mostrar os aviões ao V e assim que o deixo só penso:
"Ainda bem que saí atrasada. Ainda bem que não fomos nós no acidente."
Eu sei que é brusco, mas é mesmo o que penso. Daí o meu filme preferido ser o Crash.

It's the sense of touch.
I think we miss that touch so much, that we crash into each other, just so we can feel something.

sábado, 12 de março de 2016

Granola Homemade


Eu me confesso. Sou uma bimbólica. Com muito gosto.
A minha relação com a cozinha divide-se mesmo em duas eras. A era a.B. e a era d.B.
A Bimby apareceu na minha vida na altura da licença. Nessa altura estava uma autêntica dona de casa: cuidava do filho, fazia jantares maravilhosos...
Uma das coisas que a Bimby me trouxe foi começar a fazer as minhas próprias comidas. Há coisas que já me recuso a comprar. Uma delas foram os cereais, no outro dia comprei Special K e fiquei super enjoada de tão doces que são!
Já não dispenso a minha granula nem por nada, é uma receita adaptada da Bimby que partilho com vocês, é simplesmente maravilhosa! 

quinta-feira, 10 de março de 2016

Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida...

(Este texto foi escrito em Setembro, quando o Vi entrou na escola. Nunca o partilhei, não tinha foto! Lá está... Faço-o agora.)


Não consigo deixar de ter a melodia do Sérgio Godinho na cabeça enquanto faço o caminho para a creche do Vi.
Hoje é o primeiro dia, a primeira vez que deixo o Vi com pessoas que não me são nada, que não te são nada... Tenho o coração pequeno, do tamanho de um mirtilo que era como chamava o embriãozinho de 7 semanas que estava dentro de mim.
Estou tão nervosa que ando a ver mil vezes se já tenho os materiais todos para a escolinha que preciso de levar, estruturo na minha cabeça mil vezes como vou a fazer a adaptação dele, enfim... Estou uma pilha de nervos!
Mesmo tendo o puto mais fácil do mundo, não quero deixar logo no primeiro dia, um horário completo. Acho que é muito violento, tanto para mim, como para ele...
Prefiro fazer as coisas faseadas. Hoje fica duas horinhas, para conhecer a educadora e a auxiliar, para começar a sentir a escola, os colegas, mas não quero que se sinta abandonado ali.
Amanhã já vai 4 horas, e nos dias seguintes já tenciono pôr o dia completo!
Sei que vai correr bem, mas esta sensação de sair debaixo da asa familiar está me a partir o coração.
Que técnicas usaram para colocar os vossos filhos na escola? Contem-me tudo e acalmem este coração de mãe a sofrer! :)

(...)


Posso já vos contar como acabou a adaptação do Vi à Escola.
Primeiro dia deixei-o lá, ficou meio abananado sem perceber mas nem chorou.
Eu, com um sentimento de culpa enorme (que hei-de falar dele noutro dia) desatei a chorar no corredor e a professora para mim: "Então, mãe?"
Só lhe disse: "Há-de passar! Mas vá lá para dentro ter com ele que eu não quero que ele me veja assim!"
Saí da escola com o coração a doer-me. Literalmente. Uma dor no peito que insistia em não passar.
Só acalmou quando o fui buscar logo a seguir ao almoço deles.

Segundo dia já foi o tempo todo e não chorou. Aliás, nem nunca chorou. Só mesmo eu!

Hoje sei que não podia estar mais bem entregue. Adoro a escolinha dele, ele vai ao colo de todas e dá miminhos e sei que lá ele está bem.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Be honest to yourself

Não escrevo faz tempo.
Posso apresentar vários motivos: porque não tive tempo, porque comecei a trabalhar fulltime (byebye horário de amamentação), porque estava a aproveitar os poucos momentos que tinha no dia a dia com o meu filho, por preguiça...
Tudo verdade! Mas não foi por isso...
Foi mesmo porque não sabia que caminho queria dar ao blog. Será que queria ser mummy blogger? fashion blogger? lifestyle? Não sabia que rumo seguir... E sabem porquê? Porque estava preocupada no caminho que VOCÊS queriam que desse ao blog!
Wrong answer!! Pois para mim os melhores blogs são os genuínos! Tantos blogs que seguia e assim que perderam a genuinidade e foram "comprados" pelas marcas eu deixei de seguir... Ficaram demasiado comerciais! 
Deixava de escrever porque não tinha fotos e os textos sem fotos não são lidos, deixava de escrever porque podia ferir suscetibilidades, porque já tinha passado o timing dos assuntos...
Vamos voltar ao inicio de tudo. No outro dia perguntaram-me porque tinha começado a escrever um blog. Desmanchei-me a chorar (e a rir ao mesmo tempo da vergonha de estar a chorar) e abri o meu coração. 
Eu criei o blog para relatar o meu dia a dia por um motivo muito simples. A minha mãe tem Alzheimer e tenho medo que me aconteça o mesmo. Criei o blog para quando (e se) a memória me falhar eu tenha um relato de tudo o que aconteceu. Esta é a verdade dura e crua e estava a fugir ao meu pressuposto quando criei o blog porque achava que não estava com conteúdo que interessa-se a alguém.
Vou voltar a escrever no blog para mim. Sem obrigações. Se não me apetecer escrever, não escrevo. Mas nunca hei-de deixar de escrever por causa de likes e partilhas e fotos bonitas.
É irónico ter deixado de escrever textos pelas futilidades que expliquei e ter-me desviado do principal motivo deste blog.
Por tudo isto, digo que Celebrating Life está de volta e vou acabar com a página de fãs do Facebook (Fãs? Come on! Desde quando é que eu tenho fãs! Ahahah)
Quem quiser seguir e ler os meus posts, basta vir ao blog e segui-lo, ou então no Instagram onde vou sempre pondo uma foto ou outra! :)

E assim... Sem revisão de texto, sem fotos, sem filtros. Uma página se viram-no meu blog. Hoje you like it! :)

domingo, 17 de janeiro de 2016

We'll fly so high together...

Malas prontas.
Troquei os saltos por fraldas e a maquilhagem por brinquedos.
Algo me diz que vou gostar mais assim.
Até já, Cabo Verde