quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Nunca te devia ter deixado...

 A vida ciclica faz com que num momento faça sentido ter um blog, no momento seguinte já não faz assim tanto ou simplesmente já não temos paciência para escrever.

Mas eu estou me a descobrir e quero escrever. Preciso de escrever, e vou fazê-lo.

Quero falar do auto-conhecimento que ando a ter, quero falar de coaching, maternidade, cursos e mais cursos, de o que é ser cuidador informal, tudo e mais alguma coisa e vou fazê-lo.

Ainda mais agora que ninguém te lê, meu querido ex-blog, agora diário. 💗

segunda-feira, 19 de março de 2018

Que comece a eternidade!

Li algures há alguns anos atrás que a gravidez são 8 meses e uma eternidade e não podia estar mais de acordo.


domingo, 18 de março de 2018

O Babyshower do Baby F

É engraçado ver como uma pessoa vai mudando e se adaptando a novas realidades à medida que os anos passam.
Fiz um babyshower para o Vicente e agora não quis deixar de fazer para o Francisco, mas as diferenças entre os dois foram abismais, porque fiz o que na altura me fazia sentido.
No babyshower do Vicente, convidei cerca de 40 pessoas para a nossa casa acabadinha de estrear, fartei-me de cozinhar com a ajuda de algumas amigas, decoração topo, bolinho cake designer mother f*cker, tudo e um par de botas. E adorei! Foi o que me fez sentido nessa altura.

domingo, 11 de março de 2018

É tempo de carregar no PAUSE

As mulheres têm este estigma, achamos sempre que conseguimos "só mais um bocadinho".
Até o bocadinho ser demais.

No auge das minhas 34 semanas, continuo com uma vida (demasiado) ativa e sempre a puxar-me até ao limite. Tenho um negócio próprio que não posso (nem quero) simplesmente deixar de lado, tenho o Vi, tenho a casa, o cadela, o marido...
E nós mulheres, pomos a capa de Super-Mulheres e enfrentamos tudo até que o corpo faz o que a cabeça insistir em não ouvir e manda parar.

terça-feira, 6 de março de 2018

Coisas que não quero esquecer



Não sei se com medo da maldita herança que poderei vir a ter, mas tenho um medo enorme de me esquecer de coisas que vivo.
Momentos chave que nos fazem sentir bem e amadas e que quero sempre guardá-los no meu coração e na minha mente.
O meu filho é responsável por tantos desses momentos no meu "agora". Quero guardá-los para sempre, para que nunca se apaguem e quando ele for um adolescente com 3 pelos de barba a cara cheia de borbulhas e me responder mal com um charro na boca, eu veja sempre o menino doce e lindo que criei.



Hoje de manhã foi um desses momentos.
(Veêm como estou a melhorar a minha relação matinal com os membros desta família? Já não começamos todos à pancada, começamos com coisas queridas.)

Hoje de manhã, como todas as manhãs, pedi-lhe um abraço. Não abdico dele por nada deste mundo.
Hoje quando ele me deu o abraço que damos todos os dias ele disse simplesmente isto:

- Mãe, posso só ficar no teu abraço?
- Podes filho.
- Obrigada.

São estas as coisas que não quero esquecer. Não posso esquecer.