segunda-feira, 20 de março de 2017

Diz que chegou a hora...

... de educar!
Chegou a famosa crise dos 2 anos! Como o Dr. Spoke diz, não há bicho mais manhoso que uma criança. E é bem verdade! Fazem o que querem de nós e não têm sido tempos nada fáceis a esse nível.

O Vicente estava numa fase que me batia todos os dias. Eu ralhava, batia-lhe na mão para ele ver que "não era fixe" e ele continuava.


Para além disso, o menino que adormecia sempre sozinho agora temos de ficar ao lado dele até ele adormecer e contar história e cantar músicas.
Todas as noites de há uns meses para cá que o Vicente a meio da noite nos chama para ir para a nossa cama e nós deixámos, claro que agora não quer sair.
Todos os dias é uma cegada para conseguir que vá para a cama a horas, acaba por só adormecer por volta das 22h (eu sei que é tardíssimo) e às 6h da manhã está na nossa cama. Resultado, tenho uma criança de dois anos (que só por si já é o que é) que não descansa o suficiente. E quando um adulto não descansa o suficiente o que é que acontece? Fica rabugento, certo? Imaginem então uma cirança de 2 anos. I-N-S-U-P-O-R-TÁ-V-E-L.
Deita-se no chão, chora, bate-me, dá pontapés às coisas... Está o verdadeiro menino mal educado.
Depois de uma manhã difícil como estavam a ser todas, tive uma longa conversa com a diretora da escola dele que me deu dicas ótimas e que começo já a pôr em prática.
Agora às 8h30 já está a ir para a cama e às 9h a dormir.
Acorda a meio da noite para vir para a nossa caminha mas como não deixo e fico com ele no quarto até voltar a dormir, acontece cada vez menos.
Vou começar hoje a técnica da cadeira para não ficar no quarto até ele adormecer que consiste em: vou colocar uma cadeira ao lado da cama dele e fico lá até ele adormecer, mas nada de dar a mão e deitar-me ao lado dele, estou presente, mas mais longe e durante 5 dias afasto cada vez mais a cadeira até chegar à porta do quarto e no quinto dia já estou do lado de fora. Vamos ver se resulta.
Para me deixar de bater, para além de uma conversa muito séria que tivemos, como ele me batia sempre que eu lhe punha o cinto (e eu tinha de deixar, senão, não conseguia pôr o cinto), pu-lo no carro e não deixei que se mexesse até se acalmar. Como isso não resultou, acabei por o deixar fechado no carro (eu estava do outro lado a ver tudo, claro) até se acalmar. Bom, parecia um animal amestrado, estava completamente possuído, mas só abri a porta quando ele se acalmou e disse que não batia na mãe. Foram uns bons 10 minutos... Não sei se foi disso, mas nunca mais me bateu.
Desde ontem que começa com intenções de me levantar a mão, mas corto-lhe logo as vazas, porque o problema é quando damos uma abébia...
Para colmatar tudo isto, tem visto uma mãe um pouco mais (para não dizer muito autoritária). O que eu digo para fazer é para se fazer, não é daqui a 10 minutos ou para não ser feito. É assim e acabou. E a verdade é que tem feito efeito e tem andado mais na linha.
Mas ainda tenho um looonngggoooo caminho pela frente, mas já só faltam 38 anos para ele sair cá de casa. Eheheh
Tarefa ingrata esta, mas espero que depois compense e que tenha orgulho no trabalho que fizemos os três em conjunto.

O Hugo também colaborado com as regras novas cá de casa, mas para ele vejo que é bem mais difícil dizer que não. Fico eu a má da história, mas vai compensar! Eu sei.

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