terça-feira, 6 de março de 2018
Coisas que não quero esquecer
Não sei se com medo da maldita herança que poderei vir a ter, mas tenho um medo enorme de me esquecer de coisas que vivo.
Momentos chave que nos fazem sentir bem e amadas e que quero sempre guardá-los no meu coração e na minha mente.
O meu filho é responsável por tantos desses momentos no meu "agora". Quero guardá-los para sempre, para que nunca se apaguem e quando ele for um adolescente com 3 pelos de barba a cara cheia de borbulhas e me responder mal com um charro na boca, eu veja sempre o menino doce e lindo que criei.
Hoje de manhã foi um desses momentos.
(Veêm como estou a melhorar a minha relação matinal com os membros desta família? Já não começamos todos à pancada, começamos com coisas queridas.)
Hoje de manhã, como todas as manhãs, pedi-lhe um abraço. Não abdico dele por nada deste mundo.
Hoje quando ele me deu o abraço que damos todos os dias ele disse simplesmente isto:
- Mãe, posso só ficar no teu abraço?
- Podes filho.
- Obrigada.
São estas as coisas que não quero esquecer. Não posso esquecer.
domingo, 4 de março de 2018
O Puzzle do Vi
Ser mãe é realmente muito desgastante, mas muito mais do que parte física da logística toda, de fraldas, acordar a meio da noite, biberões, banhos, e todas as logísticas de cada fase da vida destes pequenos seres exigem, a parte psicológica é a que mais de deixa de rastos.
Nesta fase que temos de educar e que cada simples palavra que dizemos pode ter uma consequência no carácter que estamos a ajudar a desenvolver. Esta sim, é a parte que me cansa mais.
Acho que este tem sido o início do meu processo para uma parentalidade consciente, que tanto se fala hoje, e como é dificil.
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
as "maravilhas" da gravidez
Não me interpretem mal, eu sou daquelas que adora estar grávida e ter este ser maravilhoso a crescer cá dentro e a senti-lo cada vez mais, mas convinhamos era preciso todos os males do mundo recaírem sobre a grávida?? Todos os problemas de saúde de possamos ter, triplicam o seu estado e ficamos uma miséria.
Eu comecei com os dentes, ou melhor com as gengivas. Sempre tive tendencia para ter gengivas a sangrar. Grávida então, parece que todos os dias quando lavo os dentes estou a participar num episódio do Walking Dead. É horrível. Agora que já fui ao dentista, tenho de levar os dentes com uma paste dentrífica especifica para o problema que é super salgada e fica um sabor horroroso na boca.
Mas o pior, sem qualquer dúvida, são as minhas ricas perninhas... Sempre tive problemas de retenção e circulação e desde nova que tinha derrames, o ano passado fui secá-los e andava toda contente a mostrar a pernoca. Mas grávida, como já seria de esperar, voltou tudo noutros sítios. Mas o pior não é a parte estética, essa daqui por um ano, vou sevar novamente tudo e mesmo que volte depois, eu vou voltar a secar, as vezes que forem necessárias.
Como podem ver, uma perna não tem nada e a outra está carregadinha...
Agora as dores é que não há nada a fazer, só mesmo pr as pernas para cima e descansar ao máximo.
Já me fui abastecer de meias de descanso para grávidas e já durmo com uma almofada a elevar as pernas, mas realmente agora é só esperar que depois da gravidez melhore.
Têm alguma sugestão de creme ou mézinha ou tratamento ou qualquer coisa para aliviar as dores?
Nota: Texto escrito enquanto fazia o teste da glicémia, provavelmente o pior teste de sempre. Portanto, hoje se calhar não é um bom dia para falar das consequências da gravidez...
Eu comecei com os dentes, ou melhor com as gengivas. Sempre tive tendencia para ter gengivas a sangrar. Grávida então, parece que todos os dias quando lavo os dentes estou a participar num episódio do Walking Dead. É horrível. Agora que já fui ao dentista, tenho de levar os dentes com uma paste dentrífica especifica para o problema que é super salgada e fica um sabor horroroso na boca.
Mas o pior, sem qualquer dúvida, são as minhas ricas perninhas... Sempre tive problemas de retenção e circulação e desde nova que tinha derrames, o ano passado fui secá-los e andava toda contente a mostrar a pernoca. Mas grávida, como já seria de esperar, voltou tudo noutros sítios. Mas o pior não é a parte estética, essa daqui por um ano, vou sevar novamente tudo e mesmo que volte depois, eu vou voltar a secar, as vezes que forem necessárias.
Como podem ver, uma perna não tem nada e a outra está carregadinha...
Agora as dores é que não há nada a fazer, só mesmo pr as pernas para cima e descansar ao máximo.
Já me fui abastecer de meias de descanso para grávidas e já durmo com uma almofada a elevar as pernas, mas realmente agora é só esperar que depois da gravidez melhore.
Têm alguma sugestão de creme ou mézinha ou tratamento ou qualquer coisa para aliviar as dores?
Nota: Texto escrito enquanto fazia o teste da glicémia, provavelmente o pior teste de sempre. Portanto, hoje se calhar não é um bom dia para falar das consequências da gravidez...
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
Os presentes cá de casa deste ano
Se há coisa que me irrita no Natal é ir para shopping tentar arranjar argumentos de coisas que vejo para as encaixar com as pessoas que vamos presentear e desde o ano passado que me recuso a compactuar com isso.
Este ano então, que tenho sofrido imenso das pernas com a gravidez (falarei disso mais a diante), mesmo que quisesse, não conseguia mesmo ir para o shopping bater perna.
E à semelhança do ano passado, este ano os presentes foram feitos por nós e que orgulho que foi para o Vi. :)
No ano passado fiz todo um cabaz gourmet para oferecer, com produtos de qualidade e com o apoio da minha Bimby. Ofereçemos azeite e sal aromatizados, bolachinhas caseiras, a minha famosa granola, doce de abóbora com nozes...
Esta ano, juntei o útil ao agradável e fiz coisas bastante mais simples (por uma gestão de tempo (ou falta dele) e saúde (minhas ricas perninhas) e queria também envolver o Vi no processo e foi tão bom!! :)
A inspiradora JoCooking partilhou no seu instagram (@jocooking) as suas ideias e eu, copiona ao máximo, roubei-as todas.
A primeira foram umas chávenas pintadas com vernizes a fazer efeitos “impressionistas” girissimos.
Este ano então, que tenho sofrido imenso das pernas com a gravidez (falarei disso mais a diante), mesmo que quisesse, não conseguia mesmo ir para o shopping bater perna.
E à semelhança do ano passado, este ano os presentes foram feitos por nós e que orgulho que foi para o Vi. :)
No ano passado fiz todo um cabaz gourmet para oferecer, com produtos de qualidade e com o apoio da minha Bimby. Ofereçemos azeite e sal aromatizados, bolachinhas caseiras, a minha famosa granola, doce de abóbora com nozes...
Esta ano, juntei o útil ao agradável e fiz coisas bastante mais simples (por uma gestão de tempo (ou falta dele) e saúde (minhas ricas perninhas) e queria também envolver o Vi no processo e foi tão bom!! :)
A inspiradora JoCooking partilhou no seu instagram (@jocooking) as suas ideias e eu, copiona ao máximo, roubei-as todas.
A primeira foram umas chávenas pintadas com vernizes a fazer efeitos “impressionistas” girissimos.
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
Natal Agridoce
Parece que os meus Natais estão destinados a terem este gostinho agridoce em cada rabanada...
Fui habituada toda a minha infância a ter Natais de sonho, com pais, irmãs, primos tios, avós, muita comida, muitos presentes e foi nessa bolha que vivi todos os Natais da minha infância e também toda a minha vida.
Não era possível coisas más me acontecerem, não foi para isso que tinha vindo ao mundo. Porque eu era especial.
Mesmo sendo das mais solidárias e com compaixão, sentia a dor dos outros, mas a minha nunca chegaria. Não era suposto e não era assim que estava escrito.
Acontece que a vida não e assim, e acabei por "ficar sem mãe" demasiado cedo, ela ainda tinha tanto para dar como mãe, como avó... E isso, mesmo nós não querendo marcou um fim de uma era. A era em que nada de mal me acontecia. Ou melhor, acontecia, mas superaríamos sempre. Individualmente ou em família.
Depois na mesma altura houve desentendimentos familiares que esses vieram marcar um ponto final no Natal como eu conhecia. Sempre achei que quando me juntasse, seria o meu parceiro a juntar-se ao Natal mais cool, o da minha família. Mas enganei-me, sou eu que sou adoptada com imenso amor pela família dele e dos poucos elementos que me restam do meu lado.
Está cada um no seu canto a curtir a sua fossa e a sua dor. Este ano, fui só um e o meu pai. Não imagino um Natal mais triste e mais desmoronado que este ano...
Fui habituada toda a minha infância a ter Natais de sonho, com pais, irmãs, primos tios, avós, muita comida, muitos presentes e foi nessa bolha que vivi todos os Natais da minha infância e também toda a minha vida.
Não era possível coisas más me acontecerem, não foi para isso que tinha vindo ao mundo. Porque eu era especial.
Mesmo sendo das mais solidárias e com compaixão, sentia a dor dos outros, mas a minha nunca chegaria. Não era suposto e não era assim que estava escrito.
Acontece que a vida não e assim, e acabei por "ficar sem mãe" demasiado cedo, ela ainda tinha tanto para dar como mãe, como avó... E isso, mesmo nós não querendo marcou um fim de uma era. A era em que nada de mal me acontecia. Ou melhor, acontecia, mas superaríamos sempre. Individualmente ou em família.
Depois na mesma altura houve desentendimentos familiares que esses vieram marcar um ponto final no Natal como eu conhecia. Sempre achei que quando me juntasse, seria o meu parceiro a juntar-se ao Natal mais cool, o da minha família. Mas enganei-me, sou eu que sou adoptada com imenso amor pela família dele e dos poucos elementos que me restam do meu lado.
Está cada um no seu canto a curtir a sua fossa e a sua dor. Este ano, fui só um e o meu pai. Não imagino um Natal mais triste e mais desmoronado que este ano...
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