Terça-feira tinha o meu segundo CTG marcado e pouco antes de ir tive de pedir ajuda, liguei ao H a pedir que me viesse buscar e me levasse ao Hospital. Não tinha condições de conduzir...
Sabem aquela sensação de "Estou a ser uma medricas, claro que consigo!"? Foi o que senti, mas o H tirou-me logo os macaquinhos da cabeça e prontificou-se logo a vir ter comigo.
Assim que vou para a triagem, desato a chorar! Já não estava a aguentar as dores... O médico ao examinar-me teve uma profunda sensibilidade, tão profunda que quase que ficou sem os dentes da frente! Então não é que me perguntou: "Mas está assim com tantas dores??" Já deve ter sentido imensas contrações na vida...
Já no CTG lá fiquei deitadinha a respirar e a respirar... Quando a enfermeira veio ter comigo, nem acabou o exame, não valia a pena! Elas estavam lá, as contrações e bem visíveis!
Eu: "Então e agora?"
Enf: "Agora ou vai andar um bocadinho e depois volta ou fica já internada."
Eu: "Mas está a querer-me dizer que estou em trabalho de parto?"
Enf: "Pois..."
Assustei-me. Não era assim que tinha planeado. Sentia que ainda não era o timing dele (ou o meu...) e se há coisa que tinha deixado bem claro é que não queria forçar nada! O Baby V vinha ao mundo quando ele achasse que deveria vir.
Depois ao falar com o médico, ele também concordou que o melhor seria ir para casa fazer as mezinhas todas e/ou tomar um analgésico e descansar.
Se as contrações continuassem e ficassem mais encadeadas voltava.
Não voltei mais nessa noite. Fiquei deitadinha a ser mimada pelo H e pela MINI, com muitas almofadas, saco de água quente na zona lombar e a respirar.
Este Baby V é um espetáculo. Quis me só ensinar finalmente o que era uma contração para quando for a sério, eu saber logo!
Obrigada filho, a mãe percebeu a mensagem. Cá te espero...
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