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sábado, 2 de julho de 2016

A triste geração que virou escrava, por Mia Couto

Hoje cito um texto de um escritor que admiro muito, Mia Couto e que não poderia ser mais certeiro na minha forma de ver a vida e de como eu quero seguir a minha vida.
Dantes dizia: "Não sei o que quero, mas vou sabendo o que não quero". Agora o meu discurso mudou, agora digo: "Sei o que quero e não é isto!" Não é pelo que a sociedade espera de mim que eu vou comandar a minha vida. Recuso-me a ser escrava.

"E a juventude vai escoando entre os dedos.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre.
Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.
Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguer, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.
Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.
Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas.
Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.
E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.
Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.
Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.
O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.
O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.
O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.
Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.
Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.
Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.
Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.
Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim.
Mas para a vida, costumava ser não:
Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.
Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.
Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.
Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.
Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia.
Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido.
Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.
Só não tinha controle do próprio tempo.
Só não via que os dias estavam passando.
Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bónus do final do ano não comprariam os anos de volta."

Mia Couto

sexta-feira, 17 de junho de 2016

YAY! Uma marca para rapazes!

Estava a ver que não! Tantos fofos, tantos folhos e não via nada para o meu bebé cheio de pinta!
até que hoje conheci esta marca e apesar de ter poucas peças, já me perdi com algumas comprinhas para o Vi.
A YAY desde, como tantas marcas, de duas mães de rapazes que queriam provar que vestir os meninos pode ser uma tarefa fácil, divertida e, acima de tudo, cheia de pinta!
Espreitem lá se não é linda a coleção:

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Metamorfoses

Sempre fui uma pessoa de emoções fortes mas se me dissessem que numa semana iria passar tudo o que estou a passar, certamente diria que a seguir ia-me entregar ao álcool! E vamos ver se não opto por esse caminho entretanto...
Sábado fomos pôr a minha mãe num lar, um sítio lindo com uma paz imensa e onde sei que ela está muito bem entregue mesmo e que é o melhor para ela, mas ninguém tira a dor física que senti no coração ao fazê-lo. Dói demais. Acho que se me arrancassem o coração nesse dia, ele estaria a sangrar.
O que me vale é o meu otimismo que me faz acreditar que todos os dias dói um bocadinho menos... E o descanso de saber que ela está bem.

(não acabei este post, se calhar porque era mesmo para ficar assim...)

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Levanta-te e Anda! :)

Toda a gente nos diz para deixarmos os nossos filhos terem o seu ritmo e eu deixo! Acreditem que deixo, mas à medida que o vou conhecendo melhor sinto-o sempre com algum medo de experimentar situações novas.
Não sei se será mesmo verdade se sou só eu a ver um reflexo de mim e não querer que ele deixe de fazer coisas com medo de experimentar.
Já estávamos a entrar nos 17 meses do Vicente e via-se perfeitamente que ele sabia andar, mas que tinha medo (ou preguiça) de andar sozinho. Bem o tentava incentivar, mas nada! Até o comecei a levar para a escola no próprio pé dele, de mão dada comigo para ele sentir mais confiança e... nada! Sempre que era para largar a mão, ele não queria nem por nada!
Até que esta quinta-feira passada, dia 12 de maio, o meu filhote deu os primeiros passos. Claro que foi na escola, Claro que eu não estava lá. Claro que me culpei. Claro que chorei. Mas já passou! :)

Passava a vida a dizer-lhe: "Filho, acredita na mãe! Vais curtir tão mais quando andares pelo teu próprio pé!" E finalmente ele acreditou na mãe. Ora vejam e riam à gargalhada com ele, que esta gargalhada é contagiante! Pelo menos para mim...



quarta-feira, 30 de março de 2016

Uma Páscoa pouco Doce



Tinha tudo para ser uma Páscoa normal e bem passada.
O meu pai programou como ele tanto adora um fim de semana prolongado em família e lá fomos todos para o Hotel Palace Monte Real passar uns dias todos juntos e felizes.
Tivémos momentos bons, claro! Mas eu sabia que já não dava. A minha mãe já não pode sair da rotina dela e ir simplesmente passear. Não porque ela não quer, mas sim porque ela não consegue. Ela esforça-se (ou pelo menos esforçava-se, agora acho que já nem isso consegue), mas ela não consegue simplesmente estar. Tem de estar sempre a ser entretida, temos de ter sempre mil olhos sobre ela...
O meu pai não aguenta mais... Não o censuro. Eu estou duas horas com ela e fico esgotada, ele estando constantemente, não imagino o que possa ser.
O que me vale é o Vi. Ele consegue encher qualquer momento de alegria e por breves instantes até nos esquecemos do que se passa à nossa frente.
Depois destas férias e de uma bela insónia que acordei com estes pensamentos todos na cabeça, ficou claro para mim que ete foi o último fim de semana que passei em família com a minha mãe. Assim fora de casa. A pior coisa que lhe podemos fazer é quebrar as rotinas e vê se como ela fica pior. Precisamos de encarar o facto de ela não conseguir fazer a vida que fazia com o meu pai antigamente. Acabou.
Mas mais que isso a minha insónia teve outro ponto que não me saiu da cabeça por um instante e não me deixou dormir... Vamos ter de colocar a minha mãe num lar. Já não há volta a dar. Ela precisa da estabilidade do lar, o meu pai precisa de descansar. Precisamos de definir visitas diárias e passeios ao fim de semana tudo muito bem estruturado para nunca falhar. Mas vai ter mesmo de ser...

Entretanto ainda tivemos momentos bons em família, ficam as fotografias para mais tarde recordar este que foi o último fim de semana em família.

terça-feira, 29 de março de 2016

Abaixo o RUCA!



O que eu me ri já com este texto da Pipoca Mais Doce hoje!
Por dois motivos: fala da pureza que infelizmente teve de perder para dar contuidade ao seu blog (e que eu resolvi recuperar) e por desmistificar que não há mães perfeitas.
Let's face it! Adoro o meu filho, já não imagino o meu mundo sem ele, mas nem sempre tenho a sopa pronta, não vou fazer bolinhos todos os dias (até porque esta pré-obesidade não me permite!), nem sempre vou ter cabeça para brincar e... tenho uma coisa para confessar...
Nestes últimos 15 dias o Vi vai dormir na cama dele mas a meio da noite acorda num pranto e só se acalma quando vai para a nossa cama.
Filho, eu adoro adormecer contigo, mas não gosto nada de dormir contigo... Tu não páras quieto um segundo... e nem a mãe nem o pai conseguem descansar um boi...
Eu até evito ir lá vê-lo antes de me ir deitar para ver se o bicho não acorda, mas nem assim! Arre!
Voltando ao tema de hoje, Pipoca, ADOREI! E portanto tive de partilhar! :)
Eu ainda não sofri deste mal que o meu filho ainda é pequeno para tomar atenção ao Ruca, mas partilho da "dor" da Pipoca.

Cliquem na imagem e deliciem-se!

Nota: não aconselhável para pessoas mais sensíveis e sem sentido de humor.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Family Time






Domingo passado fomos ver a família em Santarém. É sempre um tempo muito bem passado, com comidinha boa e boa conversa. Fico sempre a pensar que deveríamos ir mais vezes...
Como os avós fizeram esta túnica especialmente para o Vi, achei que era o dia ideal para o verem novamente com ela vestida, se bem que já começa a ser pequenina!
adoro este tipo de peças super descontraídas e que caem sempre bem!
Vou comprar até mais tecidos assim mais primaveris para lhe fazer mais túnicas agora para esta estação. :)
Não fica lindo assim vestidao? :)

quinta-feira, 10 de março de 2016

Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida...

(Este texto foi escrito em Setembro, quando o Vi entrou na escola. Nunca o partilhei, não tinha foto! Lá está... Faço-o agora.)


Não consigo deixar de ter a melodia do Sérgio Godinho na cabeça enquanto faço o caminho para a creche do Vi.
Hoje é o primeiro dia, a primeira vez que deixo o Vi com pessoas que não me são nada, que não te são nada... Tenho o coração pequeno, do tamanho de um mirtilo que era como chamava o embriãozinho de 7 semanas que estava dentro de mim.
Estou tão nervosa que ando a ver mil vezes se já tenho os materiais todos para a escolinha que preciso de levar, estruturo na minha cabeça mil vezes como vou a fazer a adaptação dele, enfim... Estou uma pilha de nervos!
Mesmo tendo o puto mais fácil do mundo, não quero deixar logo no primeiro dia, um horário completo. Acho que é muito violento, tanto para mim, como para ele...
Prefiro fazer as coisas faseadas. Hoje fica duas horinhas, para conhecer a educadora e a auxiliar, para começar a sentir a escola, os colegas, mas não quero que se sinta abandonado ali.
Amanhã já vai 4 horas, e nos dias seguintes já tenciono pôr o dia completo!
Sei que vai correr bem, mas esta sensação de sair debaixo da asa familiar está me a partir o coração.
Que técnicas usaram para colocar os vossos filhos na escola? Contem-me tudo e acalmem este coração de mãe a sofrer! :)

(...)


Posso já vos contar como acabou a adaptação do Vi à Escola.
Primeiro dia deixei-o lá, ficou meio abananado sem perceber mas nem chorou.
Eu, com um sentimento de culpa enorme (que hei-de falar dele noutro dia) desatei a chorar no corredor e a professora para mim: "Então, mãe?"
Só lhe disse: "Há-de passar! Mas vá lá para dentro ter com ele que eu não quero que ele me veja assim!"
Saí da escola com o coração a doer-me. Literalmente. Uma dor no peito que insistia em não passar.
Só acalmou quando o fui buscar logo a seguir ao almoço deles.

Segundo dia já foi o tempo todo e não chorou. Aliás, nem nunca chorou. Só mesmo eu!

Hoje sei que não podia estar mais bem entregue. Adoro a escolinha dele, ele vai ao colo de todas e dá miminhos e sei que lá ele está bem.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

O Banho do Vi


Fomos passar o fim semana em família enquanto não parte cada um para seu lado. O destino foi Tomar e à medida que o Vi fica mais velho, eu fico menos complicada e levo cada vez menos tralhas para ir passear com ela.
Desta vez optei por não levar a banheira dele. Para quê levar a banheira quando temos um ótimo lavatório? :) São estes pequenos momentos que acabam por nos marcar e tornar um simples banho num momento de partilha em família bem divertido! :)

domingo, 28 de junho de 2015

Quando virei mãe

Quando virei mãe, virei viagem. Virei desdobrável. Carteira de cromos.
Virei piegas, maricas, heroína invencível das minhas rotinas.
Virei penso rápido e ligadura. Virei água na fervura.
Virei Carnaval em permanência, virei doce demência.
Quando virei mãe, virei risca, virei curva.
Virei alma plena e pessoa turva.
Virei-me do avesso, e ao contrário, virei cozinheira e virei armário.
Virei quando queria, quando podia, quando sabia e sempre, quando devia.
Quando virei mãe, virei fluorescente, mãe foguete.
Virei pediatra, curandeira, amiga e feiticeira.
Quando virei mãe, virei leoa, patroa, criatura curtida, mulher dividida.
Até virar mãe tudo me parecia direito, até ser mãe tudo parecia perfeito.
Mas quando se vira mãe, não há nem "se's" nem talvez.
Porque quando virei mãe, virei de vez.
By Isabel Saldanha for Knot

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Multitasking mode

Mas afinal o que somos depois de sermos mães?
Já comecei a trabalhar e tento por tudo manter a ordem e a serenidade, e é agora que percebo a verdadeiro poder das mulheres de multitasking.
Como é possível sermos tanta coisa ao mesmo tempo?

São 6:00 da manhã, eu durmo o sono dos justos e o Baby Vi acorda, com o seu bom humor matinal que eu adoro e quer brincar. Quer conversar, quer brincar. Não sou capaz de lhe negar isso, mesmo com os olhos a arder de tanto sono. Ficamos na conversa e na palhaçada, só de ouvir a gargalhada dele já sinto a minha energia a carregar e a conseguir ganhar forças para continuar na palhaçada.

8:00 começa a tocar o meu despertador e o Baby Vi fica automaticamente com sono. Junta-se ao pai que nem sequer pestanejou enquanto brincávamos e dormem os dois com o Vicente a fazer questão de lhe tocar com uma mão no ombro só para sentir a sua presença. Chegou a hora de começar a luta e levanto-me para tomar um duche e encarar mais um dia com um sorriso na cara.
Volto a colocar os saltos altos. Faz quase um ano que não usava e parece que deixei de saber usá-los, mas nós mulheres somos assim. Para além de fazermos tudo, ainda o temos de fazer em cima do salto.

Pego na mala do Vi, na minha mala, na minha lancheira, no saco do ginásio e no Vi e saímos de casa. Vamos a correr até casa da avó para deixar o Baby Vi e dar algumas instruções. Não me esqueci de nada? A sopa veio? O biberon? Ah! E a água? Está calor ou vai fazer vento? Todas as questões invadem a nossa cabeça e uma insegurança de que estamos a esquecermo-nos de algum pormenor com certeza.

Já são 9:30, tenho de fugir e deixar o task "mummy" para trás. Espera-me uma Cril inteira e ainda a A5! E se está trânsito, lá vou eu me atrasar... Mas estou acordada há tantas horas, como é que é possível?!? Lá vou eu pela estrada fora a beber o meu sumo matinal e consigo chegar a horas.

O dia passa a correr, talvez também pelas saudades que tinha de toda a algazarra e boa disposição que transborda naquele escritório. Chega a hora de almoço e lembro-me que me esqueci de tirar alguma coisa para jantarmos, tenho de ir comprar alguma coisa. Pomos a conversa em dia durante o almoço, a tradição mantém-se e trazemos todas almoço de casa.

De repente falta uma hora para sair e o dia passou a correr, o dia como "worker" Ainda há tantos taskings para desenvolver... Vou a correr buscar o Vi, já cheia de saudades daquelas bochechinhas e de abraçá-lo, mas enquanto isso penso que não liguei para tratar da creche dele, tenho de ir arranjar as unhas, como gostava de fazer umas massagens para tirar esta celulite... Vamos os dois para o ginásio, preciso de ter este momento meu, para suar, dançar, pular, fazer o que me apetecer! É no tasking "myself" que carrego baterias para o resto do dia que para mim ainda vai a meio...

Chegamos finalmente a casa e chegou a hora que eu chamo de logística. Banho, papinha, miminho e pouco depois caminha. 21:30 e o Vi está pronto para ir dormir e eu ainda com tanto por fazer.
Esganada de fome, vou preparar o nosso jantar e comer num instante antes que o sono se apodere de mim. Enquanto como faço mentalmente uma lista de tudo o que tenho para fazer ainda nessa noite. Arrumar o cozinha, preparar o saco do Vi para o dia seguinte, preparar a minha salada para o almoço e os meus snacks. Entretanto olho para a pilha de roupa para passar, respiro fundo, e lá enfrento mais uma tasking, a de "housekeeper".

Estou sempre a olhar para o relógio, para não perder a hora de dormir senão, não aguento mais um dia. Mas ainda preciso de fazer uma coisa. Parar um bocado e olhar para o H. Olho para ele e penso, como é que dantes nós ocupávamos o nosso tempo? Preciso de estar um bocadinho com ele, nem que seja sentir o seu abraço, saber que estamos no caminho certo e ser a "wife" que tu te orgulhes.

Já sem make up, estou pronta para ir dormir. Tenho de me despachar a adormecer que daqui umas 2 horas o Vi vai acordar com fome e lá estarei eu pronta para lhe dar o meu peito. Por vezes o cansaço é tanto que acabamos por adormecer os dois como que abraçados. Quando volto a acordar, volto a colocá-lo no berço. Já são 3 da manhã. Daqui a três horas o Vi vai estar com a bateria a 100% e eu sinto que a minha ainda nem saiu do vermelho.

É desta fibra que nós mulheres somos feitas, é isto que nos faz seres tão especiais e únicos. "That's why we are superwomen". E é por vocês que vou continuar.


segunda-feira, 2 de março de 2015

Father's Day is coming



This year Father's Day will have a special taste, since it's going to be the first with Baby Vi in our lives. I can not pass up this date in blank and I'm thinking that what should I give to H and what surprises should I prepare.
I share with you some ideas for you to give to your husbands and of course your parents.

Este ano o Dia do Pai vai ter um gostinho especial, será o primeiro com o Baby Vi nas nossas vidas. Não posso deixar passar esta data em branco e já estou a pensar que presente oferecer e que surpresas preparar.
Partilho com vocês algumas ideias para também não deixarem de oferecer aos vossos maridos e claro, aos vossos pais.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Passeio de Natal

O nosso Natal este ano, como não poderia deixar de ser, foi muito especial. Depos da noite de consoada com a família do H, no dia de Natal, foi um regresso às origens e onde sempre passei o meu Natal toda a minha infância. Era muito importante para mim este ano passar pelas minhas origens e assim foi! Lá fui eu mostrar a praia mais bonita de Portugal ao Baby V.
Não, não é Leça da Palmeira, como os Expensive Soul acreditam. É mesmo São Pedro de Moel! :)







Vestido Benetton | Casaco Zara | Botas Stradivarius | Colar Alface Badina

Baby Vi
Babygrow Pai Natal Zippy


Babygrow "Santa's Little Helper" Zara Kids

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O Puerp.... Quê?!?

Talvez por ter tido uma gravidez santa ou se calhar por estar em mil e uma coisas ao mesmo tempo durante toda a gravidez (obras, operação da MINI, trabalho, etc.), acabei por só começar a tratar à séria do enxoval e de preparar tudo para a chegada do Baby Vi já estava eu de 7 meses.
Acho que foi o mais acertado, assim não exagerei nas compras, e consegui preparar-me minimamente para a chegada do meu filho.
Eu fiz curso pré parto, ginásticas pré parto, lia fóruns e blogs, recebia newsletters variadas... Preparei tudo para saber cuidar deste pequeno ser, mas esqueci-me de um pequeno pormenor, cuidar de mim também!
Por isso mesmo vou partilhar convosco algumas dicas para tornar a vossa vida um pouquinho mais fácil nos primeiros tempos, os tempos do dito "Puerpério"

DICA 1
Snacks e mais snacks
Não se esqueçam que vão acordar durante a noite pelo menos 2 vezes para dar de mamar/biberon e vai apertar a fome. Antes de irem dormir, preparem uns snacks para petiscarem durante a noite como cacahuettes, bolachas, fruta, o que vos apetecer!


DICA 2
Muita água
Se já tínhamos de beber muita água durante a gravidez, acho que agora ainda mais! Estou a dar de mamar e a pedir ao H para me dar água da garganta tão seca. Andem sempre com uma garrafinha atrás na mala do bebé e claro, também junto à mesa de cabeceira.



DICA 3
Roupa própria para amamentação
Esta foi a que mais falta me fez e recomendo vivamente que pensem sobre isto antes do vosso bebé nascer. Principalmente se nascer no inverno.
Se no verão todo o procedimento de dar de mamar resolve-se com bonitas blusas com botões à frente, no inverno todo um cenário tenebroso se apresenta.
Camisolas? Esqueçam! Vestidos? Só se tiverem botões à frente...
Para esta estação, as tendências ajudaram um pouco!

Camisas Oversize
Com um toque mais feminino, como uma mini saia e uns saltos e ficamos logo com outro ar



Ambas da Zara

Vestidos-Camisa
Basta que tenha botões à frente e já temos o problema resolvido. Com um belo casaco e uns botins e temos o look perfeito.


Stradivarius

Cardigans e Ponchos
A melhor opção para substituir as nossas queridas camisolas que terão de ficar guardadas nesta estação tão fria que estamos a enfrentar.



Ambos da Sheinside


Stradivarius

Cachecóis XXL
Quem ainda não se rendeu aos cachecóis da moda? Eu já tenho três! Desde o ano passado que adoro este acessório. Por cima de uma blusa básica, faz a vez das camisolas e ficamos mesmo quentinhas e melhor de tudo, cheias de estilo e atitude.





De várias marcas: Primark, Mango, Zara


DICA 4
Banho em versão Spa
Uma regra básica para mim é não me render ao sedentarismo e todos os dias tenho de tirar o pijama e se saio de casa ou tenho visitas é também obrigatório pôr "um pózinho" na cara.
Eu opto sempre por tomar banho quando tenho quem me olhe pelo Baby Vi, é a única forma que tenho de tomar banho sem estar em stress e ser o meu momento. Aquele que dedico só a mim.

DICA 5
Marido em versão Super Homem
Avisem já os vossos homens que vão ficar com um feitio digamos que peculiar e que vão precisar para além da ajuda deles, da paciência deles.
Eu tive muita sorte e tenho imenso apoio do H para tudo. Ele toma conta da MINI como ninguém, para ela não se sentir excluída no processo, ainda ajuda imenso na casa e também com tudo o que o Baby Vi precisa. Lucky Me! :)


DICA 6
Viver de Planos B
Não se espantem se parte (para não dizer quase tudo) do que planearam acabe por acontecer de outra forma. Então se são mães de primeira viagem como eu, o mais natural é imaginarem as coisas de uma maneira e acabam por fazer de outra completamente diferente, mas muito mais funcional.
Aceitem isso e acima de tudo, facilitem a vossa vida. Nem tudo o que lemos temos de fazer igualzinho e nem tudo como idealizámos será exatamente assim. Apenas aprendam a viver com isso e disfrutem!


Nota: todos os créditos destas dicas devem-se somente à minha linda irmã aka anjo da guarda que percebeu tudo o que eu precisava mesmo antes de eu própria perceber. Obrigada I. *

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Da eternidade para uma fração de segundos

Dou por mim a ver o ultimo post sobre quão longa é a espera na reta final da gravidez e percebo que em contrapartida, assim que temos o nosso filho nos braços a noção de tempo inverte-se e tudo passa com a sensação de "ainda foi ontem", mas afinal já passou quase um mês!!!
Com esta nova rotina, o blog acabou por ficar em segundo plano, mas não houve um dia que não pensasse: "Tenho de escrever sobre isto, ou sobre aquilo", mas quando dava por mim já tinha passado mais um dia e estava demasiado cansada para ainda ir escrever... Mas estamos de volta!

Resumidamente, o que se passou neste último mês...
Dia 7 de Dezembro dou entrada no Hospital da Luz, com tanto episódios de contrações e sem o processo em si começar, a minha médica decide que está na hora de tomarmos um atitude e iria pôr me a soro e se não começasse em processo de dilatação, seguiríamos para cesariana durante a noite.
Já há uma semana que estava mentalmente pronta para essa possibilidade. Queria tentar até à última parto normal, mas sabia que estava em boas mãos. Se fosse para irmos para cesariana, era porque era o melhor para os dois.
Dez da noite e chega a minha médica para me examinar e estávamos todos preparados para seguir para o bloco. Ao examinar-me, finalmente as águas rebentam e começo todo o processo de dilatação.
Decidimos dar a noite para fazer a dilatação (ou não...)
Quatro da manhã, 8 dedos. Está na hora de chamar a médica. Vamos para parto normal.
06H05 nasce o Vicente.


Não há palavras para descrever o turbilhão de emoções que sentimos. Desde uma felicidade que não nos cabe no peito a um medo aterrador de como vamos cuidar deste pequeno ser que depende de nós... Uma coisa é certa, é mesmo verdade quando dizem que não há coisa melhor no mundo!



sábado, 6 de dezembro de 2014

8 meses e uma eternidade

Desde ontem que esta expressão ganha todo um novo sentido...
Esta espera a juntar-se a dores, desconfortos, contrações e noites mal dormidas estão lentamente a dar cabo de mim...
Baby V, já chega... Vem logo...

sábado, 29 de novembro de 2014

Cá te espero...

Esta semana foi marcada por uma série de episódios de contrações... Fortes... Dolorosas...
Terça-feira tinha o meu segundo CTG marcado e pouco antes de ir tive de pedir ajuda, liguei ao H a pedir que me viesse buscar e me levasse ao Hospital. Não tinha condições de conduzir...
Sabem aquela sensação de "Estou a ser uma medricas, claro que consigo!"? Foi o que senti, mas o H tirou-me logo os macaquinhos da cabeça e prontificou-se logo a vir ter comigo.
Assim que vou para a triagem, desato a chorar! Já não estava a aguentar as dores... O médico ao examinar-me teve uma profunda sensibilidade, tão profunda que quase que ficou sem os dentes da frente! Então não é que me perguntou: "Mas está assim com tantas dores??" Já deve ter sentido imensas contrações na vida...
Já no CTG lá fiquei deitadinha a respirar e a respirar... Quando a enfermeira veio ter comigo, nem acabou o exame, não valia a pena! Elas estavam lá, as contrações e bem visíveis!
Eu: "Então e agora?"
Enf: "Agora ou vai andar um bocadinho e depois volta ou fica já internada."
Eu: "Mas está a querer-me dizer que estou em trabalho de parto?"
Enf: "Pois..."


Assustei-me. Não era assim que tinha planeado. Sentia que ainda não era o timing dele (ou o meu...) e se há coisa que tinha deixado bem claro é que não queria forçar nada! O Baby V vinha ao mundo quando ele achasse que deveria vir.

Depois ao falar com o médico, ele também concordou que o melhor seria ir para casa fazer as mezinhas todas e/ou tomar um analgésico e descansar.
Se as contrações continuassem e ficassem mais encadeadas voltava.

Não voltei mais nessa noite. Fiquei deitadinha a ser mimada pelo H e pela MINI, com muitas almofadas, saco de água quente na zona lombar e a respirar.

Este Baby V é um espetáculo. Quis me só ensinar finalmente o que era uma contração para quando for a sério, eu saber logo!

Obrigada filho, a mãe percebeu a mensagem. Cá te espero...

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A MINI na sua nova casa

Uma das tarefas que achei prioritárias quando nos mudámos de casa era voltar a dar mais atenção à MINI, que ela voltasse a ter as rotinas dela e principalmente de alguma forma (que ainda não sei bem qual) prepará-la para a chegada do baby V.
No dia em que a fui buscar para a casa nova foi no dia em que sabia que iria ter condições para estar 100% com ela. E assim foi...

Fui buscá-la de manhã e fui direta com ela ao veterinário para lhe darem uma banhoca e vir cheirosinha para a casa nova.
Chegou cá a casa e correu a casa toda a cheirar todos os cantos, a fazer o reconhecimento total da casa.
Deixei-a cheirar, explorar, escarafunchar... Tudo! Quanto mais cedo ela sentisse que este era o espaço dela, melhor para todos.

Ficámos as duas o resto do dia em casa, a arrumar coisas, no miminho, passeios frequentes para perceber que em casa não é para fazer porcarias e correu mesmo muito bem.
Uma dica importante quando mudam um cão de casa: tentem trazer alguma(s) coisa(s) com o cheiro a que ela está habituada. Eu escolhi a cama. Veio tal e qual como estava para ela associar isso ao novo lar. E correu tão bem...
Quando quis dormir, foi logo para a caminha dela, não fez greve de fome como faz sempre que muda de ambiente, não podia ter sido melhor.

No dia a seguir, assim que a ouvi desci a correr para a levar à rua... Too late... Já tinha feito tudo dentro de casa, num cantinho...
Enchi-me de paciência, sem ralhar, usei as palavras que ela está habituada para perceber que não era ali que se fazia e lá fomos nós passear.

E assim, nós e a MINI lá nos habituámos à nossa nova vida e à nova rotina.
Este ano, esta cachorra já me ensinou tanto... E a maior lição que tirei foi mesmo que com paciência e muito amor, tudo segue o seu caminho como é suposto seguir...




Às vezes acho que a MINI é uma espécie de estágio para aprender a educar um ser que depende completamente de nós...
Venha daí a verdadeira prova dos nove! :)


Os preparativos do Babyshower

Tendo agora uma luz ao fundo do túnel para a mudança para a casa nova, posso finalmente preparar o meu Babyshower! Já estive envolvida em alguns, também devido à profissão que tenho e que adoro, e para o meu tive até pessoas (muito queridas! Obrigada D, V e S) que se voluntariam logo para me ajudar!
Mas confesso que é um projeto que quero que seja desenvolvido por mim, com ajudas claro, mas no meu comando. (Sim, sou uma control freak assumida!)

Vou vos dar algumas dicas de como organizar o vosso. Parece que é muita coisa para fazer, mas depois na realidade é bem mais tranquilo.

2 meses antes
Lista de convidados
No meu caso, eu queria fazer misto e em casa e em conjunto com o aniversário do H. Quando vi uma lista de 100 pessoas, pensei: "Das duas uma, ou chamo já o senhor do Cartório e casamos e fica tudo despachado ou então passamos a só BabyShower e só meninas."
Como casar gordinha não faz parte dos meus planos, fui pela segunda opção.

Local
Eu queria porque queria que fosse em casa. Queria aproveitar para mostrar o trabalho que eu e o H desenvolvemos nos últimos 6 meses. Como isto era muito importante para mim, optei por decidir a data consoante o local.
Por norma deve decidir-se primeiro a data e depois o local, mas depende sempre das prioridades de cada uma.
Caso não dê para fazer na vossa casa, podem sempre optar por salas de condomínio, casa de uma amiga próxima que não se importe de ceder, casa dos avós... Se estiver bom tempo, que também não será o meu caso, podem optar por um babyshower na praia, um piquenique, etc...

Data
Decidam a data (preferencialmente) tendo em conta as vossas semanas de gestação. Idealmente entre as 32 e as 36 semanas. Eu vou fazer mesmo no limite, nas 36 semanas. A rebolar, portanto...

Catering
Façam já uma pré-lista do que querem oferecer às convidadas. Se é um brunch, um almoço, um lanche... Eu vou optar por um lanche ao final da tarde para não quebrar o dia a ninguém e não andar eu com pressas, até porque é para ser uma coisa boa e vivida com muita paz e tranquilidade.

1 mês antes
Tema da Festa
Qual é o conceito da festa? Cores a utilizar?

Convite
Façam o convite e enviem às vossas convidadas. Eu enviei por email. Podem sempre criar grupos ou eventos no Facebook, ou então uma coisa mais personalizada com impressão de convites e entrega em mão.

Catering
Se já temos o tema, podemos agora adaptar o menu às cores do Babyshower e também ao tema.
Vão ter crianças na festa? Não se esqueçam de colocar coisas apetitosas para eles também. Não são só os nossos olhos que comem!
Querem um bolo daqueles feitos em pasta de açúcar lindos e maravilhosos? Cupcakes? Popcakes? Encomendem já! Todas as pessoas que conheço que fazem esse tipo de bolos, estão com agendas preenchidas com um mês de antecedência!

Decoração
Pensem que decoração querem para a mesa, que é o principal, mas não se descurem de outros pormenores que fazem toda a diferença no aspecto total da festa.
Para a mesa não se esqueçam de pratos, talheres e guardanapos descartáveis para depois não terem tanto trabalho na limpeza da casa (não se esqueçam que estão grávidas!)
No resto da casa pensem em alguns pormenores: balões, grinaldas, etc. Tudo para dar um ar festivo à casa e as convidadas entrarem no mood.


Duas semanas antes
Confirmações
Pressionem para ter as confirmações de presenças para terem uma noção mais clara de quantas pessoas terão para oferecer o vosso lanche. Não queremos que sobre kilos e kilos de comida e muito menos que falte comida...

Atividades / Jogos
Querem fazer alguns jogos? Atividades? Photoshooting com adereços? Pensem em tudo o que querem fazer e no que precisam para implementar essas atividades.




Uma semana antes
Implementação
Chegou a hora de colocar tudo em prática e de pôr "as mãos na massa"!
Encomendem todos os adereços de decoração que pensaram, assim como os materiais necessários para as atividades de lazer.
Façam a lista de supermercado. No meu caso, eu preferi encomendar tudo online e mandar entregar na véspera para cozinhar tudo.

Um dia antes
Catering
Preparem o máximo de comidas possíveis, para não ficar tudo para a última!

O Dia B(abyshower)
Decoração
Chegou o grande dia! Decorem a mesa conforme planearam e preparem a comida para ir para a mesa. Deixem já tudo preparado para quando começar a festa.

Relax
Chegou a hora de "desligar o chip" e desfrutarem de tudo o que organizaram com tanto carinho.
Tomem um banho relaxante, ponham a vossa melhor roupa (dadas as nossas dimensões) e todas bonitas! Afinal, somos as felizes portadoras da razão da festa, os nossos filhos! :)

Espero ter ajudado para preparem o vosso Babyshower!


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Os presentes do Baby V #2

Conforme vos disse, estava em falta um presente muito muito especial do babyshower do Vicente. Tão especial e feito com tanto amor que demorou a chegar, mas já cá está prontinho para receber (e aconchegar) o nosso bebé.

Uma capinha perfeita para a alcofa de passeio do Vicente da querida Isabel da Blu Home.
Desejosa de ver o meu Vicente todo querido aqui dentro!

Obrigada mais uma vez, queridas tias! :)